O corretor de seguros deixou de ser apenas um intermediário de apólices para se tornar um verdadeiro consultor de negócios. No cenário atual, especialmente no atendimento a clientes empresariais, agregar valor vai muito além de oferecer produtos: envolve compreender o negócio do cliente, antecipar riscos e propor soluções personalizadas. Neste artigo, exploramos como o corretor pode atuar de forma estratégica e gerar valor real ao longo de toda a jornada do cliente PJ.
- Conheça o negócio do cliente
Cada empresa tem um perfil de risco diferente, e entender isso é essencial. O corretor deve
fazer perguntas que vão além do básico:● Qual é o setor de atuação da empresa?
● Quais são os principais ativos?
● Quais processos não podem parar de jeito nenhum?
● A empresa possui plano de expansão, filial, home office?
Esse tipo de abordagem demonstra interesse genuíno e permite oferecer soluções muito
mais adequadas à realidade do cliente. - Faça um diagnóstico de riscos
Mapear os riscos aos quais a empresa está exposta é o primeiro passo para mostrar valor.
O corretor pode apresentar um levantamento simples, mas eficaz, sobre vulnerabilidades
como:● Riscos patrimoniais (incêndio, roubo, danos elétricos)
● Responsabilidade civil
● Riscos cibernéticos
● Acidentes com colaboradores
Com esse diagnóstico em mãos, é possível conversar com o cliente de forma mais
estratégica. - Traduza o seguro para a linguagem do cliente
Muitos empresários veem o seguro como um custo ou uma exigência burocrática. O papel
do corretor é traduzir o “segurês” em benefícios tangíveis, como:● Proteção do caixa da empresa em caso de sinistro
● Continuidade operacional mesmo diante de imprevistos
● Tranquilidade para tomar decisões com menos incerteza
A comunicação clara faz toda a diferença na percepção de valor. - Ofereça soluções personalizadas
Empresas diferentes exigem coberturas diferentes. O corretor que entende isso se destaca.
Em vez de pacotes genéricos, o ideal é montar apólices flexíveis, que considerem:● Natureza da operação (comércio, indústria, serviços)
● Tamanho da empresa
● Exposição geográfica (lojas físicas, filiais, galpões)
● Histórico de sinistros e práticas de prevenção. - Acompanhe e reforce o valor no pós-venda
A relação não termina após a emissão da apólice. O corretor deve:● Manter contato proativo com o cliente
● Oferecer revisões periódicas conforme mudanças no negócio
● Auxiliar em processos de sinistro, se necessário
● Apresentar oportunidades de melhoria de cobertura ou redução de custos
Esse acompanhamento contínuo reforça a percepção de parceria e confiança.Conclusão
O corretor que atua como um verdadeiro consultor de negócios tem muito mais chances de
fidelizar o cliente empresarial. Ao entender profundamente o negócio, mapear riscos,
comunicar com clareza e oferecer soluções sob medida, ele transforma o seguro em um
aliado da estratégia da empresa. E isso, mais do que qualquer discurso de vendas, é o que
gera valor de verdade.